sábado, 19 de novembro de 2011

Relacionamento com a vida - texto de Tereza de Calcutá




                                     

ASSIM MESMO

Muitas vezes as pessoas são egocêntricas, ilógicas e insensatas.
Perdoe-as assim mesmo.

Se você é gentil, as pessoas podem acusá-lo de egoísta, interesseiro.
Seja gentil, assim mesmo.

Se você é um vencedor, terá alguns falsos amigos e alguns inimigos verdadeiros.
Vença assim mesmo.

Se você é honesto e franco, as pessoas podem enganá-lo.
Seja honesto assim mesmo.

O que você levou anos para construir, alguém pode destruir de uma hora para outra.
Construa assim mesmo.

Se você tem Paz e é Feliz, as pessoas podem sentir inveja.
Seja Feliz assim mesmo.

Dê ao mundo o melhor de você, mas isso pode nunca ser o bastante.
Dê o melhor de você assim mesmo.

Veja que, no final das contas, é entre você e DEUS.

Nunca foi entre você e as outras pessoas.

(Madre Teresa de Calcutá)

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Relacionamento de Jesus com as mulheres - um exemplo


                                

O ser humano sempre foi muito preconceituoso. As mulheres foram durante séculos vítimas deste preconceito masculino que as consideravam pessoas de segunda categoria. Jesus combateu veementemente este posicionamento da sociedade em sua época, ele amou e acolheu todos os que de alguma forma foram vítimas do sistema que predominava.

    O texto a seguir é de autoria do psiquiatra e pesquisador da psicologia, Augusto Cury, seus livros e sua forma de lidar com os dilemas da vida tem me encantado e desafiado a ser uma pessoa melhor e mais parecida com meu mestre Jesus Cristo.

O homem que mais defendeu as mulheres


As mulheres frequentemente foram silenciadas, controladas, diminuídas e tratadas como subumanas nas mais diversas sociedades humanas. Todavia, houve um homem que lutou sozinho contra o império do preconceito. Ele foi incompreendido, rejeitado, excluído, mas não desistiu dos seus idéias. Ninguém apostou tanto nas mulheres como ele. Fez das prostitutas rainhas, e das desprezadas, princesas. Muitos dizem que ele é o homem mais famoso da história, mas poucos sabem que foi ele quem mais defendeu as mulheres. Seu nome é Jesus Cristo, o Mestre dos Mestres na arte de viver. Esse texto não fala de uma religião, mas da filosofia e da psicologia do homem mais complexo e ousado de que se teve noticia.

Nos tempos de Jesus os homens adúlteros não sofriam punição severa. Todavia, a mulher adultera era arrastada em praça pública, suas vestes rasgadas e, com os seios à mostra, eram apedrejadas sem piedade. Enquanto sangravam e agonizavam, pediam compaixão, mas ninguém as ouvia. A cena, inesquecível, ficava gravada na mente e perturbava a alma para sempre.

Certa vez, uma mulher foi pega em adultério. Arrancaram-na da cama e a arrastaram centenas de metros até o lugar em que Jesus se encontrava. A mulher gritava “Piedade! Compaixão!”, enquanto era arrastada; suas vestes iam sendo rasgadas e sua pele sangrava esfolando-se na terra.

Jesus estava dando uma aula tranqüila na frente do templo. Havia uma multidão ouvindo-o atentamente. Ele lhes ensinava que cada ser humano tem um inestimável valor, que a arte da tolerância é a força dos fortes, que a capacidade de perdoar está diretamente relacionada à maturidade das pessoas. Suas idéias revolucionavam o pensamento humano, por isso começou a ter muitos inimigos. Na época, os judeus constituíam um povo fascinante, mas havia um pequeno grupo de radicais que passou a odiar as idéias do Mestre. Quando trouxeram a mulher adultera até ele, a intenção era apedreja-lo juntamente com ela, usa-la como isca para destruí-lo.

Ao chegarem com a mulher diante dele, a multidão ficou perplexa. Destilando ódio, comentaram que ela fora pega em flagrante adultério. E perguntaram qual era a sentença dele. Se dissesse “Que seja apedrejada”, ele livraria a sua pele, mas destruiria seu projeto transcendental, seu discurso e principalmente seu amor pelo ser humano, em especial pelas mulheres. Se dissesse “Não a matem!”, ele e a mulher seriam imediatamente apedrejados, pois estariam indo contra a tradição daqueles radicais. Se os fariseus tivessem feito a mesma pergunta aos discípulos de Jesus, estes provavelmente teriam dito para mata-la. Assim se livrariam do risco de morrer.

Qual foi a primeira resposta do Mestre diante desse grave incidente? Se você pensou: “Quem não tem pecado atire a primeira pedra!” , errou, essa foi a segunda resposta. A primeira foi não dar resposta, foi o silêncio. Só o silêncio pode conter a sabedoria quando a vida está em risco. Nos primeiros 30 segundos de tensão cometemos os maiores erros de nossas vidas, ferimos quem mais amamos. Por isso, o silencio é a oração dos sábios. Para o Mestre dos Mestres, aquela mulher, ainda que desconhecida, pobre, esfolada, rejeitada publicamente e adultera, era mais importante do que todo o ouro do mundo, tão valiosa como a mais pura das mulheres. Era uma jóia raríssima, que tinha sonhos, expectativas, lágrimas, golpes de ousadia, recuos, enfim, uma historia fascinante, tão importante como a de qualquer mulher. Valia a pena correr riscos para resgata-la.

Para o Mestre dos Mestres não havia um padrão para classificar as mulheres. Todas eram igualmente belas, não importando a anatomia do seu corpo, não importando nem mesmo se erravam muito ou pouco. Jesus precisava mudar a mente dos acusadores, mas nunca ninguém conseguiu mudar a mente de linchadores. O “eu” deles era vítima das janelas do ódios, não eram autores da sua história, queria ver sangue. O que fazer, então?

Ao optar pelo silencio, Jesus optou por pensar antes de reagir. Ele escrevia na areia, porque escrevia no teatro da sua mente. Talvez dissesse para si mesmo: “Que homens são esses que não enxergam a riqueza dessa mulher? Por que querem que eu a julgue, se eu quero amá-la? Por que, em vez de olhar para os erros dela, não olham para seus próprios erros?”

O silencio inquietante de Jesus deixou os acusadores perplexos, levando-os a diminuir a temperatura da raiva, da tensão, oxigenando a racionalidade deles. Num segundo momento, eles voltaram a perguntar o veredicto do Mestre. Então, finalmente, ele se levantou. Fitou os fariseus nos olhos, como se dissesse: “Matem a mulher! Todavia, antes de apedreja-la, mudem a base do julgamento, tenham a coragem de ser transparentes em enxergar as suas falhas, erros e contradições”. Esse era o sentido de suas palavras. “Quem não tem pecado atire a primeira pedra!”

Os fariseus receberam um choque de lucidez com as palavras de Jesus. Saíram do cárcere das janelas killer e começaram a abrir as janelas light. Deixaram de ser vítimas do instinto de agressividade e passaram a gerenciar suas reações. O homo sapiens prevaleceu sobre o homo bios, a racionalidade voltou. O resultado é que eles saíram de cena. Os mais velhos saíram primeiro porque tinham acumulado mais falhas ao longo da vida ou porque eram mais conscientes delas.

Jesus olhou para a mulher e fez uma delicada pergunta: “Mulher, onde estão seus acusadores?” O que ele quis dizer com essa pergunta e por que a fez? Em primeiro lugar, ele chamou a adultera de “mulher”, deu-lhe o status mais nobre, o de um ser humano. Ele não perguntou com quantos homens ela dormira. Para o Mestre dos Mestres, a pessoa que erra é mais importante do que seus próprios erros. Aquela mulher não era uma pecadora, mas um ser humano maravilhoso. Em segundo lugar, perguntou: “Onde estão os seus acusadores? Ninguém a acusou?” Ela respondeu: “Ninguém”. Ele reagiu: “Nem eu”. Talvez ele fosse a única pessoa que tivesse condições de julga-la, mas não o fez. O homem que mais defendeu as mulheres não a julgou, mas compreendeu, não a excluiu, mas a abraçou. As sociedades ocidentais são cristãs apenas no nome, pois desrespeitam os princípios fundamentais vividos por Jesus. Um deles é o respeito incondicional pelas mulheres!

O homem que mais defendeu as mulheres não parou por aí. Sua última frase indica o apogeu da sua humanidade, o patamar mais sublime da solidariedade. Ele disse para a mulher: “Vá e refaça seus caminhos, vá e não peques mais”. Essa frase abala os alicerces da psiquiatria, da psicologia e da filosofia. Jesus tinha todos os motivos para dizer: “De hoje em diante, sua vida me pertence, você deve ser minha discípula”. Os políticos e autoridades usam seu poder para que as pessoas os aplaudam e gravitem em sua órbita. Mas Jesus, apesar do seu descomunal poder sobre a mulher, foi desprendido de qualquer interesse. “Vá e revise a sua historia, cuide-se. Mulher, você não me deve nada. Você é livre!”

Jesus a despediu, mas ela não foi embora. E por que? Porque o amou. E, por ama-lo, o seguiu para sempre, inclusive até os pés da cruz, quando ele agonizava. Talvez essa mulher tenha sido Maria Madalena. A base fundamental da liberdade é a capacidade de escolha, e a capacidade de escolha só é plena quando temos liberdade de escolher o que amamos. Todavia, estamos vivendo em uma sociedade em que não conseguimos sequer amar a nós mesmos. Estamos nos tornando mais um numero de cartão de crédito, mais um consumidor potencial. Isso é inaceitável.

(Texto adaptado do livro: A ditadura da Beleza e a revolução das mulheres.)

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Relacionamento com a vida - discurso de Martin Luther King Jr



                                    

Na vida nós nunca iremos a lugar algum senão aprendermos a sonhar.
Os sonhos são os combustíveis que nos levam a trabalhar, lutar e enfrentar todas as adversidades na esperança que um dia as coisas vão melhorar.
Tenho admiração por muitas pessoas, uma delas é Martin Luther King Junior,  sua luta contra o segregacionismo americano é para mim um exemplo de vida, de alguém que de forma pacífica mas perseverante lutou, viveu e até morreu por aquilo que acreditava, meu pedido à Deus é que Ele nos torne pessoas assim como este pastor batista norte-americano, que sonham projetos para o bem de muitas pessoas e que estejam dispostas a pagar o preço por seus sonhos, custe o que custar.

A seguir leia o discurso que o pastor Martin Luther King Junior proferiu em 28 de Agosto de 1963, falando do  sonho que ele nutria:

Eu tenho um sonho

Eu estou contente em unir com vocês no dia que entrará para a história como a maior demonstração pela liberdade na história de nossa nação.

Cem anos atrás, um grande americano, sob cuja sombra simbólica nos encontramos, assinava a Proclamação da Emancipação. Esse importante decreto veio como um grande farol de esperança para milhões de escravos negros que tinham sido marcados a ferro nas chamas de uma vergonhosa injustiça. Ele veio como uma alvorada para terminar a longa noite de seus cativeiros.

Mas cem anos depois, o Negro ainda não é livre. Cem anos depois, a vida do Negro ainda é tristemente inválida pelas algemas da segregação e as cadeias de discriminação. Cem anos depois, o Negro vive em uma ilha só de pobreza no meio de um vasto oceano de prosperidade material. 

Cem anos depois, o Negro ainda adoece nos cantos da sociedade americana e se encontram exilados em sua própria terra. E assim, nós viemos aqui hoje para dramatizar sua vergonhosa condição.
Num certo sentido, viemos à capital de nossa nação para trocar um cheque. Quando os arquitetos de nossa república escreveram as magníficas palavras da Constituição e a Declaração da Independência , eles estavam assinando uma nota promissória para a qual todo americano seria seu herdeiro. Esta nota era uma promessa que todos os homens, sim, homens negros assim como homens brancos, teriam garantidos os "direitos inalienáveis" de "Vida, Liberdade ea busca da felicidade." Hoje é óbvio que aquela América não apresentou esta nota promissória, na medida em que seus cidadãos de cor estão em causa. Em vez de honrar esta obrigação sagrada, a América deu ao Negro um cheque sem fundo, um cheque que voltou marcado com "fundos insuficientes".
Mas nós nos recusamos a acreditar que o banco da justiça esteja falido.Nós nos recusamos a acreditar que há capitais insuficientes nos grandes cofres de oportunidades deste país. E assim, nós viemos trocar este cheque, um cheque que nos dará quando o recebermos as riquezas da liberdade ea segurança da justiça.

Também viemos a este lugar sagrado para lembrar à América da clara urgência do agora. Este é o momento para descansar no luxo refrescante ou tomar o remédio tranqüilizante do gradualismo. Agora é o tempo de tornar reais as promessas da democracia. Agora é o tempo para subir do vale escuro e desolado da segregação para o iluminado caminho da justiça racial. Agora é o tempo para erguer nossa nação das areias movediças da injustiça racial para a pedra sólida da fraternidade. Agora é a hora de fazer da justiça uma realidade para todos os filhos de Deus.

Seria fatal para a nação negligenciar a urgência desse momento. Este verão sufocante do legítimo descontentamento do Negro não passará até termos um renovador outono de liberdade e igualdade. Dezenove 63 não é um fim, mas um começo. E aqueles que esperam que o Negro precisava só de desabafar, e será agora contente, terão um violento despertar se a nação votar aos negócios de sempre. E não haverá tranquilidade nem descanso na América até que o Negro tenha garantido seus direitos de cidadania. Os turbilhões da revolta continuarão a sacudir as fundações do nosso País até o dia claro da justiça.

Mas há algo que devo dizer ao meu povo, que se encontra no caloroso limiar que conduz ao palácio da justiça: No processo de conquistar nosso legítimo direito, nós não devemos ser culpados de atos errados. Não vamos satisfazer nossa sede de liberdade bebendo da xícara da amargura e do ódio. Nós sempre temos que conduzir nossa luta num alto nível de dignidade e disciplina. Nós não devemos permitir que nosso criativo protesto se degenere em violência física. Novamente e novamente nós temos que subir às majestosas alturas da reunião da força física com a força da alma.

Esta maravilhosa nova militância que envolveu a comunidade negra não nos deve levar a desconfiar de todas as pessoas brancas, para muitos de nossos irmãos brancos, como comprovamos pela presença deles aqui hoje, vieram entender que o destino deles é amarrado ao nosso destino . E eles têm vindo a perceber que a liberdade deles é ligada indissoluvelmente a nossa liberdade.
Nós não podemos caminhar só.
E como nós caminhamos, nós temos que fazer a promessa que nós sempre marcharemos à frente.
Nós não podemos retroceder.

Há esses que estão perguntando para os devotos dos direitos civis, "Quando vocês estarão satisfeitos?" Nós nunca estaremos satisfeitos enquanto o Negro for vítima dos horrores indizíveis da brutalidade policial.Nós nunca estaremos satisfeitos enquanto nossos corpos, pesados ​​com a fadiga da viagem, não poderem ter hospedagem nos motéis das estradas e os hotéis das cidades. 

Não podemos estar satisfeitos enquanto a mobilidade fundamental do Negro for passar de um gueto pequeno para um maior. Nós nunca estaremos satisfeitos enquanto nossos filhos estão despojados de sua auto-capa e roubado de sua dignidade por meio de sinais afirmando: ". Apenas para brancos" Não podemos estar satisfeitos enquanto um Negro no Mississipi não pode votar e um Negro em Nova Iorque acreditar que ele não tem nada para votar. Não, não, não estamos satisfeitos e nós não estaremos satisfeitos até que "a justiça corra como a água, e a retidão como uma poderosa correnteza." 

Eu não esqueci que alguns de você vieram até aqui após grandes testes e sofrimentos. Alguns de vocês vieram recentemente de celas estreitas das prisões. E alguns de vocês vieram de áreas onde sua busca - busca pela liberdade lhe deixaram marcas pelas tempestades das perseguições e pelos ventos de brutalidade policial. Você são o veteranos do sofrimento criativo. Continuar a trabalhar com a fé que sofrimento imerecido é redentor. Voltem para o Mississippi, voltem para o Alabama, voltem para a Carolina do Sul, voltem para a Geórgia, voltem para Louisiana, voltem para as ruas sujas e guetos de nossas cidades do norte, sabendo que de alguma maneira esta situação pode e será mudada.

Não se deixe cair no vale de desespero, eu digo a vocês hoje, meus amigos.
E que embora nós enfrentemos as dificuldades de hoje e de amanhã, eu ainda tenho um sonho. É um sonho profundamente enraizado no sonho americano.

Eu tenho um sonho que um dia esta nação se levantará e viverá o verdadeiro significado de sua crença: ". Consideramos estas verdades como evidentes por si mesmas, que todos os homens são criados iguais".

Eu tenho um sonho que um dia nas colinas vermelhas da Geórgia os filhos de antigos escravos e os filhos de antigos proprietários de escravos poderão se sentar junto à mesa da fraternidade.

Eu tenho um sonho que um dia, até mesmo o estado de Mississippi, um estado que transpira com o calor da injustiça, que transpira com o calor de opressão, será transformado num oásis de liberdade e justiça.

Eu tenho um sonho que minhas quatro pequenas crianças vão um dia viver em uma nação onde elas não serão julgadas pela cor da sua pele mas pelo conteúdo de seu caráter.
Eu tenho um sonho hoje!

Eu tenho um sonho que um dia, o Alabama, com seus racistas malignos, com seu governador que tem os lábios gotejando palavras de "interposição" e "nulidade" nesse justo dia no Alabama meninos negros e negras meninas poderão unir as mãos com meninos brancos e meninas brancas como irmãs e irmãos.

Eu tenho um sonho hoje!

Eu tenho um sonho que um dia todo vale será exaltado, e todas as colinas e montanhas virão abaixo, os lugares ásperos serão aplainados e os lugares tortuosos serão endireitados ", e a glória do Senhor será revelada e toda a carne estará junta. " 

Esta é a nossa esperança, e esta é a fé com que regressarei para o Sul com fé.
Com esta fé nós poderemos cortar da montanha do desespero uma pedra de esperança. Com esta fé nós poderemos transformar as discórdias estridentes de nossa nação em uma bela sinfonia de fraternidade. Com esta fé nós poderemos trabalhar juntos, orar juntos, lutar juntos, para ir encarcerados juntos, defender liberdade juntos, e quem sabe nós seremos um dia livres.

E este será o dia, este será o dia quando todas as crianças de Deus poderão cantar com um novo significado:
Meu país é teu, doce terra de liberdade, de ti eu canto.
Terra onde meus pais morreram, terra do orgulho dos peregrinos,
De qualquer lado da montanha, ouço o sino da liberdade!
E se a América quiser ser uma grande nação, isto deve tornar-se verdade.
E assim ouvirei o sino da liberdade nas colinas de New Hampshire.
Ouvirei o sino da liberdade nas poderosas montanhas poderosas de Nova York.
Ouvirei o sino da liberdade nas Alleghenies elevação da Pensilvânia.
Ouvirei o sino da liberdade nas Montanhas Rochosas cobertas de neve do Colorado.
Ouvirei o sino da liberdade nas ladeiras curvas da Califórnia.
Mas não só isso:
Ouvirei o sino da liberdade na Montanha de Pedra da Geórgia.
Que a liberdade ressoe da Montanha Lookout do Tennessee.
Ouvirei o sino da liberdade em todas as colinas do Mississipi Molehill.
De cada localidade ressoe a liberdade.
E quando isto acontecer, quando nós permitimos o sino da liberdade, quando nós deixarmos ele soar em toda moradia e todo vilarejo, em todo estado e em toda cidade, nós poderemos acelerar aquele dia quando todasas crianças de Deus, homens pretos e homens brancos , judeus e gentios, protestantes e católicos, poderão unir mãos e cantar nas palavras do velho spiritual negro:
 Finalmente livre! Finalmente livre!
 Agradecer a Deus Todo-Poderoso, nós somos livres afinal!