CREMOS
I. NO DEUS
TRINO
Em um só Deus, que subsiste eternamente em três pessoas: o Pai,
criador de todo o universo, o Filho, Jesus Cristo único Senhor e Salvador de
toda humanidade e o Espírito Santo, que nos capacita a viver a vida cristã. (Mc
1.9-11; Mt 28.11 e 2Co 13.13). Ele é, essencialmente, Espírito,
pessoal, transcendente, soberano, vida, amor, verdade, todo-poderoso, simples
(isto é, essencialmente, um sem partes), eternamente eterno, imutável, sábio,
justo, santo, verdadeiro, relacional, puro, infalível, dinâmico em todas as
coisas, incluindo sua presciência de todas as decisões e eventos futuros.
II. EM JESUS
CRISTO
Na encarnação do Verbo, que era Deus e habitava com Deus e, que na
pessoa de Jesus Cristo, o Filho unigênito do Pai, veio ao mundo para salvar
toda humanidade da lei do pecado e da morte, como expressão máxima do amor de
Deus. (Jo 1.1-14 e 29)
Na concepção virginal de Jesus, que nasceu em Israel durante o
reinado de Herodes na Judéia, morreu sob o governo romano de Poncio Pilatos na
Palestina, mas que ressuscitou ao terceiro dia, foi elevado aos céus onde está
reinando exaltado e glorificado como o único Senhor dos vivos e mortos,
intercedendo pela salvação de todos. (Mt 2.1; Lc 27.11-14; At 2.32-36 e
Hb 7.25). Cremos que Jesus Cristo é totalmente Deus e totalmente
humano, que possui duas naturezas distintas, que cojuntou-se em uma pessoa, que
Ele foi milagrosamente concebido pelo Espírito Santo, nasceu da Virgem Maria,
viveu uma vida sem pecado e milagrosa, provisionando a expiação de nossos
pecados pela Sua morte vicária substitutiva na cruz, e fisicamente ressuscitado
no mesmo corpo que foi enterrado no túmulo pelo poder do Espírito Santo, que
Cristo fisicamente subiu de volta para estar a direita de Deus Pai no céu , e
vive sempre para interceder por nós. Depois que Jesus ascendeu ao Céu, o
Espírito Santo foi derramado sobre os crentes em Jerusalém, permitindo-lhes
cumprir o Seu mandamento de pregar o evangelho ao mundo inteiro, uma obrigação
compartilhada por todos os crentes de hoje.
III. NO ESPÍRITO SANTO
No Espírito Santo, a Terceira pessoa da Santíssima Trindade, que
sendo absolutamente igual ao Pai e ao Filho, tem uma atuação imprescindível
para a salvação do homem; desde o convencimento do pecado levando ao
arrependimento, agindo juntamente com a Palavra na regeneração dos pecadores e
habitando no interior de cada salvo, capacitando-o a expressar a vida de Cristo (Jo
14:15-18 e 16:5-15; Tt 2:4-7 e Rm 8:1-27). Ele vê, habita, santifica,
batiza, ensina, capacita, revela, e orienta o crente em toda a verdade. O
Espírito Santo dá dons a quem Ele quer e que são válidos para hoje, e deve ser
exercido no prazo de orientações bíblicas. Nós, como os crentes devem desejar
os melhores dons, procurando exercê-los no amor que todo o Corpo de Cristo seja
edificado. Acreditamos que o amor é mais importante do que os presentes mais
espetaculares, e sem esse amor todo o exercício dos dons espirituais é inútil.
IV. NA PALAVRA
DE DEUS
Na Palavra de Deus, registrada na Bíblia Sagrada por inspiração
divina, como única regra infalível de fé normativa para a vida e o caráter
cristão. (2Pe 1.19-21 e Sl 119.105). Cremos que a Bíblia é a
Palavra de Deus e compreende a totalidade das Sagradas Escrituras e é inerrante
verbalmente no texto original, e continua sendo inerrante, infalível, inspirada
e suficiente em todas as sua substância e, portanto, é a autoridade suprema e
final na fé, na vida e no uso da teologia. Procuramos ensinar a Palavra de Deus
de tal maneira que sua mensagem pode ser aplicada à vida de um indivíduo,
levando a pessoa a uma maior maturidade em Cristo.
V. NO
PROPÓSITO ETERNO DE DEUS
No Propósito Eterno de Deus, que criou o homem à sua imagem e
semelhança, para que este expressasse a glória divina perante o universo,
governasse toda a criação implantando o Reino de Deus na terra e se
multiplicasse para realizar o sonho do coração do Pai: “ter uma família com
muitos filhos semelhantes a Jesus”. (Gn 1.26-28)
VI. NA QUEDA
DO HOMEM
Na queda do ser humano no pecado e sua conseqüente condenação eterna,
através da transgressão do mandamento divino, que o levou a perder a glória de
Deus, tornando-o incapaz de realizar o Propósito Eterno de Deus para a sua
vida. (Gn 3 e Rm 3.23). Deus é o Criador e Sustentador dos
céus e da terra e de todas as formas básicas de vida de acordo com os seis dias
históricos descritos no livro do Gênesis (Gn
1:1-2:3). O relato da criação é factual, histórico, e é o fundamento da
nossa compreensão do universo criado, o poder de Deus, e a Sua glória (Salmos
19:1). Além disso, Deus exerce o cuidado providencial para cada forma de vida
em Sua criação (Mt. 6:25-33). Acreditamos
que o homem é criado à imagem de Deus, no entanto, após a queda de Adão e Eva,
todas as pessoas são por natureza separados de Deus e responsável por seu
próprio pecado, mas que a salvação, redenção e perdão são oferecidos como um
livre dom do Senhor Jesus Cristo a todos com base em Sua graça. Quando uma
pessoa se arrepende do pecado e recebe Jesus Cristo como Salvador e Senhor
pessoal, confiando Nele para salvar, essa pessoa é imediatamente nasce de novo
e é selado pelo Espírito Santo, todos os seus pecados são perdoados, e que a
pessoa se torna filho de Deus, destinado a passar a eternidade com o Senhor.
VII. NA
SALVAÇÃO PELA GRAÇA
No sacrifício de Cristo na cruz do Calvário, único, perfeito, que não
pode ser repetido, e totalmente suficiente para salvar todo homem e o homem
todo: espírito, alma e corpo. (Hb 10.10-14). A salvação
inicia-se e esta disponível para todos os homens a partir da morte de Cristo na
cruz por nossos pecados e de sua ressurreição dentre os mortos. A salvação que
Cristo oferece está disponível para todos, e é recebida livremente pela graça e
pela fé em Cristo, exclusivamente.
No evangelho do Senhor Jesus Cristo que nos atesta sobre a eleição,
predestinação, redenção, regeneração e justificação de todos os homens em
Cristo, aos quais devem ser pregadas estas boas novas para arrependimento e fé,
a fim de que se apropriem de todas as riquezas da graça de Deus, cuja rejeição
implicará na condenação eterna sem nenhuma outra possibilidade de salvação. (Ef
1.3-8; Rm 5.18; Mc 16.15-16; 1Tm 2.3-6 e 2Pe 3.9)
Na libertação do poder do pecado que Cristo alcançou para os homens,
não só aniquilando o pecado, como também incluindo todo ser humano em sua morte
e ressurreição, destruindo sua natureza pecaminosa os regenerando para andar em
novidade de vida. (Rm 8.1-3; Rm 6.6; Cl 2.11; 1Pe 1.3 e Cl 3.1-3)
VIII. NO NOVO
NASCIMENTO
No novo nascimento, como absolutamente imprescindível para que o
homem experimente a totalidade desta poderosa salvação, o qual acontecerá pela
fé e confissão da Palavra de Deus, fazendo com que a verdade de sua morte e
ressurreição com Cristo se torne uma realidade pessoal no poder do Espírito
Santo. (Jo 3.3-6; Rm 10.10; Tg 1.18; 1Pe 1.23 e Tt 3.4-7)
IX. NO
APERFEIÇOAMENTO DOS SANTOS
No aperfeiçoamento dos santos que, embora livres do poder do pecado,
ainda poderão pecar, não mais por escravidão ou como fruto de uma natureza
perversa, como exceção e não como regra, mas em decorrência de estarem no
processo de alcançar o alvo da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus, o que
implica em um crescente despojar-se do velho homem e revestir-se do novo homem,
dentro da comunhão dos santos. (Rm 6:14 e 17-18); Fp 3:12-14; Ef
4:22-24; Col 3:1-10 e I Jo 2:1-2).
X. NA DOUTRINA DOS BATISMOS
No batismo nas águas, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo,
como confissão pública da fé e testemunho externo da experiência interior de
nossa morte e ressurreição juntamente com Cristo. (Mt 28.19 e 1Pe 3.21)
No batismo no Espírito Santo, que deve se seguir ao novo nascimento,
embora seja uma experiência distinta deste, como sendo o primeiro passo para o
regenerado viver diariamente deixando-se encher pelo Espírito, para expressar
em sua vida o amor e o poder de Deus, através do fruto e dos dons do Espírito
Santo, sendo com isto uma verdadeira testemunha do Senhor Jesus. (Mt
3.11; At 1.8; At 2.1-4; At 8.14-16; Ef 5.18; I Co 12:7-11 e Gl 5:22)
XI. NA
SANTIDADE DA VIDA CRISTÃ
Na santidade da vida cristã, pois que cada salvo de posse do novo
nascimento e da vida no Espírito Santo pode viver agora no temor do Senhor,
através de uma vida diária de comunhão com a Palavra e de oração, crescendo na
graça e no conhecimento de Cristo, sendo transformado de fé em fé e de glória
em glória na imagem e semelhança do Senhor (II Co 3:18; I Te 5:23-24 e
Fp 1:6)
XII. NA IGREJA
Na Igreja, expressão visível do Corpo de Cristo aqui na terra,
gerada, edificada e governada pelo Senhor Jesus, seu Cabeça e único fundamento
lançado pelos apóstolos e profetas. (Ef 1 e 4). A igreja
universal é um corpo orgânico, composto por todos os crentes tanto vivos quanto
mortos, que foram selados pelo Espírito Santo através da fé em Jesus Cristo
para a salvação.
Na unidade do Corpo de Cristo, sua Igreja, pois apesar das
diversidades de denominações e ministérios, ela foi consignada por Jesus lá na
cruz, pois no Seu corpo Ele destruiu todas as barreiras de separação entre os
povos (judeus e todos os demais povos) e os fez um, cabendo a nós proclamar,
celebrar e desfrutar desta unidade. (Ef 2.14-16 e Ef 4.4-6)
Na adoração a Deus como sendo o mais elevado é o propósito para o
qual a Igreja foi criada e na evangelização e o fazer discípulos como sendo a
sua suprema missão aqui na terra, a qual deve atingir todas as nações. (Ef
1.4-6; Ef 3.20-21 e Mt 28.18-20). A igreja tem a responsabilidade de
adorar ao Senhor e compartilhar a boa notícia da morte e ressurreição de Cristo
ao mundo, fazendo discípulos, batizando os crentes, e ensinando-as a observar a
sã doutrina e viver uma vida moralmente pura. Nós acreditamos que a adoração a
Deus deve ser espiritual e que devemos nos render a liderança do Espírito Santo
para dirigir a nossa adoração.
No amor, como sendo a verdadeira característica da vida em comunhão
dos santos na Igreja, o qual deve ser expresso através de relacionamentos cada
vez mais significativos que levem os salvos a ter uma unidade tão perfeita de
alma que “todos pensem e sintam do mesmo modo”, causando, com isto, um grande
impacto nos perdidos, a fim de que creiam no evangelho. (Jo 13.34-35;
Jo 17.22-23; At 4.32 e Fp 2.1-4)
XIII. NOS
PEQUENOS GRUPOS
Na comunhão em pequenos grupos nos lares, como sendo o coração da
igreja local, o ambiente mais apropriado para os salvos viverem em amor como
família. Desenvolvendo relacionamentos e, assim, juntos exaltem ao Senhor,
edificando-se uns aos outros e evangelizando os perdidos, concretizando a visão
que o Senhor deu para a nossa igreja com o objetivo de sermos: “Uma
igreja-família, vivendo o amor de Cristo, alcançando o próximo e formando
discípulos.". (At 2.42-47)
XIV. NO
SACERDÓCIO UNIVERSAL DOS SALVOS
No sacerdócio universal de todos os salvos, os quais, depois do novo
nascimento (incluindo o batismo nas águas e do batismo no Espírito Santo),
devem ser ensinados, discipulados e treinados nos grupos pequenos e no
relacionamento individual, para que possam ser capacitados e enviados. Para que
cumpram, com muito sucesso, a grande comissão de ir e fazer discípulos de todas
as nações, multiplicando número dos filhos de Deus na terra, restaurando-se
assim plenamente o Propósito Eterno de Deus (semelhança, governo e
multiplicação). (Mt 28.18-20)
XV. NA CEIA DO
SENHOR
Na Ceia do Senhor, como expressão máxima de nossa aliança com o
Senhor e uns com os outros, onde, pela presença espiritual de Cristo através do
pão e do vinho, cada salvo pode experimentar e se apropriar de todos os
benefícios do sacrifício de Cristo: perdão, nova vida, cura divina, libertação,
quebra de barreiras etc., recebendo a promessa do Senhor: “... quem de mim se
alimenta por mim viverá”. (Jo 6.53-57)
XVI. NA
FAMÍLIA
Na família, como sendo a instituição divina prioritária para a
realização do Projeto Eterno de Deus na terra, que deve ser formada pelo
casamento indissolúvel entre duas pessoas de sexos diferentes, a qual firmada
nos princípios da Palavra de Deus suscitará uma descendência de piedosos que
irá estabelecer o Reino de Deus neste mundo, sendo que, por esta causa, a
Igreja deve continuamente protegê-la, edificá-la e defendê-la de todos os
instrumentos diabólicos usados para sua destruição (homossexualismo, divórcio,
adultério, fornicação, pornografia, aborto e etc.). (Gn 1.26-28; Gn
2.18-24; Gn 12.1-3 e Mt 19.3-6)
XVII. NO
SUSTENTO DA OBRA DE DEUS
No sustento da obra de Deus, através dos dízimos e ofertas, que são
princípios divinos estabelecidos desde os primórdios da humanidade (Gn
14 e 28), muito antes da Velha Aliança e que devem ser praticados por
cada salvo como um grande privilégio de prover recursos financeiros para a obra
de Deus em toda terra, vivenciando o eterno princípio divino de que mais bem
aventurado é dar do que receber. (Ml 3.8-10 e Mt 23.23)
XVIII. NAS
BOAS OBRAS
No cuidado dos pobres, viúvas, órfãos, carentes, necessitados e
excluídos do sistema social através da Igreja, como sendo uma demonstração
inevitável do amor de Cristo que deve acompanhar a evangelização,
consubstanciando-se assim a visão da Missão integral, que é a
tarefa suprema de cada cristão. (Mt 25.31-46; At 6.1-3 e Gl 2.9-10)
XIX. NA
PARTICIPAÇÃO NA VIDA PÚBLICA
Na atuação da Igreja, na vida política da nação, contribuindo para o
estabelecimento de uma verdadeira justiça social, pautando-se sempre por uma
ação profética e ética baseada nos princípios da Palavra de Deus, a fim de ser
“sal da terra e luz do mundo” dentro de todas as instâncias de poder de um
sistema de governo democrático. (Pv 28.12 e 28; Pv 29.7-8 e Dn 4.27)
XX. NA VOLTA
DE CRISTO
Na volta de Cristo, quando se dará a ressurreição e o arrebatamento
dos salvos,levando-os logo após para as Bodas do Cordeiro, onde se dará a união
eterna de Cristo com a sua igreja. Cremos na grande Tribulação que virá sobre
toda a terra, mas que a Igreja não passará por ela (Ap 3.10) . Aguardamos
o arrebatamento iminente e prétribulacional da Igreja e na segunda vinda de
Cristo em Glória com a Igreja, que será física, pessoal, visível e pré-milenar
que estabelecerá o seu Reino e este será eterno para todos os que nele
creram. Acreditamos que há um diabo pessoal real de maldade grande, com
poder, astúcia e engano, que procura seduzir, matar, roubar e destruir, mas seu
poder é limitado por Deus para apenas o que Deus permite que ele faça. Que o diabo
tem sido derrotado posicionalmente na cruz de Cristo, e será derrotado em
conclusivamente na gloriosa segunda vinda de Cristo que punirá o Diabo, a Besta
e o Falso Profeta, lançando – os no lago que arde com fogo e
enxofre. Cremos na volta de Cristo em glória com a Igreja onde finalizará
a guerra do Armagedon e inaugurará o Milênio quando Ele implantará seu reino em
toda a terra e Satanás estará em cadeias no abismo, seguindo-se depois a
ressurreição dos ímpios, o juízo final, o lago de fogo e enxofre onde o diabo,
seus anjos, todos os demônios e os ímpios padecerão na condenação eterna, e por
fim, os novos céus e a nova terra serão estabelecidos onde a totalidade dos
salvos viverá eternamente com o Senhor na Jerusalém Celestial. (Mt
24.1-44 e Ap 19-22).