segunda-feira, 4 de junho de 2012

Esperança - Rabindranath Tagore


                            

"Senhor!Dá-me a esperança, leva de mim a tristeza e não a entrega a ninguém.

Senhor! Planta em meu coração a sementeira do amor e arranca de minha alma as rugas do ódio.

Ajuda-me a transformar meus rivais em companheiros, meus companheiros em entes queridos.
Dá-me a razão para vencer minhas ilusões.

Deus! Conceda-me a força para dominar meus desejos.

Fortifica meu olhar para que veja os defeitos de minha alma e venda meus olhos para que eu não cometa os defeitos alheios.

Dá-me o sabor de saber perdoar e afasta de mim os desejos de vingança.

Ajuda-me a fazer feliz o maior número de possível de seres humanos, para ampliar seus dias risonhos e diminuir suas noites tristonhas.

Não me deixe ser um cordeiro perante os fortes e nem um leão diante dos fracos.

Imprime em meu coração a tolerância e o perdão e afasta de minha alma o orgulho e a presunção.

Deus! Encha meu coração com a divina fé...Faz-me uma mulher realmente justa"

Orgulho Fatal - Richard Dortch (Dica de leitura)

                               

O que leva homens e mulheres comuns a ultrapassarem certos limites, e a abusarem de sua autoridade? 

Neste livro o autor compartilha as respostas a esta e outras perguntas através de sua própria experiência. 


Determinadas posturas poderão levar você a ser a próxima vítima do orgulho fatal. Livre-se delas antes que seja tarde demais! 



Buscar arrogantemente o poder não é atributo espiritual. É sinal de egoísmo e orgulho. Todo aquele que deseja o poder para obter prestígio é traiçoeiro. No esforço de tornar-se imperial, adquire a mentalidade que diz: 'Estou gostando desta liderança. Sei o que é melhor, apenas sigam-me!'.

Apreciam alguns poderosos - leigos, pregadores, empresários, educadores, oficiais do governo ou quem quer que seja - o brilho, a honra e o prestígio da liderança? Têm prazer em chegar ao topo pela escada da adulação? Vêem as pessoas como irmãos e irmãs, e a si mesmos como um de seus companheiros de serviço? Ou estão mais inclinados a manter o rebanho em seu lugar? Trovejam mensagens quanto ao que o trabalho deve ser? Ou guiam alegremente como um pastor?

Quero chamar sua atenção de perdedor financeiro para o simples fato: muitos de nós estamos nadando em dívidas e vivendo um caos conjugal como resultado de nada menos que uma necessidade descontrolada de possuir e acumular coisas. A verdade é que o caos em nosso casamento poderia ter fim se nós simplesmente parássemos de acumular e começássemos a estar satisfeitos com as coisas que já temos".

Nossa atitude com relação às pessoas é, freqüentemente, uma ofensa a Deus e aos que estão se esforçando para servir. Enquanto as pessoas estão quase sempre ansiosas para liderar - liderança santa e inspirada - estamos afundados em nosso 'trabalho'. Quando isso acontece, podemos facilmente nos tornar insensíveis aos sentimentos alheios".
Nesta obra fantástica você receberá uma "vacina" contra o orgulho fatal através de conhecer a experiência de alguém que já foi vítima dele, este é um dos livros mais interessantes sobre o assunto que já li.

A dádiva da dor - Philip Yancey e Paul Brand (Dica de leitura)

                                                   

Já imaginou um mundo sem dor?


Há dois fatos da vida que perturbam praticamente todas as pessoas, e com os quais quase todo o mundo tem enorme dificuldade de lidar. Um deles é a inexorabilidade da morte; o outro, a inevitabilidade da dor. Por isso, é mais fácil aceitá-la como maldição em vez de bênção.

Fugimos da dor de todas as maneiras possíveis. Viver num mundo sem dor, portanto, parece ser o lugar ideal para a civilização ocidental, acostumada a gastar boa parte de seus orçamentos em remédios para aliviar todo o tipo de dor.

Entretanto, em seus longos anos lidando com pacientes acometidos pela lepra Paul Brand vivenciou a tragédia de viver num mundo sem dor, no qual por total insensibilidade ao toque, homens e mulheres, dia-a-dia, atrofiavam seus membros, numa automutilação sem fim.

Quando ninguém, nem mesmo a classe médica, importava-se com os leprosos, Paul Brand motivado por um forte sentimento de caridade pelos renegados e uma incontrolável paixão científica, decidiu dedicar a sua vida para lidar com aqueles que sofrem por não sentir dor.

Em sua investigação, Dr. Brand traçou o mecanismo da dor no ser humano e mostrou como ela precisa ser melhor compreendida. “Ouça a sua dor. É o seu corpo falando com você”, dizia. Em A dádiva da dor, Yancey nos conta como esse simpático doutor colocou a dor em seu devido lugar – um presente daquele que nos fez para que soubéssemos quando estamos maltratando sua preciosa criação.

Depois que li esta obra mudei a forma de encarar muitas coisas na vida, entre elas algumas dores e sofrimentos.

Sobre os autores:

Paul Brand  (1914-2003)
Ortopedista e cirurgião renomado, filho de missionários, o dr. paul Brand passou os primeiros anos de sua vida nas montanhas do sudoeste da Índia, de onde saiu para estudar na Inglaterra. Formado pela Universidade de Londres, voltou à Ásia em 1946, já casado com Margaret, para ensinar no Colégio e Hospital Cristão de Vellore. Neste retorno à Índia, o casal começou a trabalhar na assistência aos chamados “mendigos leprosos”, gente execrada por uma sociedade regida pelo sistema de castas. Foi assim que Brand desenvolveu um tratamento para as deformidades causadas pela doença, bem como uma nova forma de atendimento, mais humanizada. 

Palestrante e escritor, recebeu vários prêmios e títulos, inclusive o de Comandante do Império Britânico, concedido pela própria rainha Elizabeth II, em 1961. Escreveu uma centena de textos científicos e sete livros, três deles com Philip Yancey : Adádiva da dorAs maravilhas do corpo (publicado por Edições Vida Nova) e In his image (À sua imagem).

Philip(1949)
Escritor e jornalista, Philip Yancey  viveu toda a infância e início da adolescência no ambiente de uma igreja extremamente legalista do sul dos Estados Unidos. Assim, formou a imagem de um Deus legalista, nervoso e pronto para castigar sem misericórdia o menor deslize. Se de um lado as muitas leituras — em sua maioria, seculares — e o início da vida acadêmica conduziram Yancey ao questionamento das estruturas eclesiológicas, por outro pavimentaram o caminho para a descoberta de uma fé e de um relacionamento com Deus verdadeiramente fundamentados na graça.

Autor de sucesso, com mais de 14 milhões de livros vendidos em diversas línguas, Philip Yancey já escreveu para revistas e jornais de prestígio, como Reader's Digest, Saturday Evening Post e Christianity Today. Atualmente, além das atividades editoriais, ministra palestras em vários países, inclusive no Brasil, onde se tornou referência em literatura cristã.