terça-feira, 24 de junho de 2014

Aprendendo a lidar com o outro baseado nos valores do Reino de Deus - Mt 18

                   
Viver queridos não é uma tarefa fácil. Conviver é uma tarefa mais difícil ainda. Conviver é se relacionar com as pessoas. Hoje vivemos em um tempo, onde como previu Jesus na parábola da semente, do fermento e da figueira, o Reino de Deus se iniciou bem pequeno, mas está cada vez mais se expandindo na sociedade contemporânea.
Os valores do Reino estão agindo dentro do coração das pessoas e mudando vidas, direta e indiretamente. Muitas vezes pessoas, vivem e ensinam os valores do Reino de Deus, mesmo que não saibam sua origem.
O Reino de Deus entre os homens trouxe uma dinâmica de vida bem diferente para os relacionamentos na época de Jesus e continuou atuando na sociedade de forma implícita e explícita.
Quando Jesus veio a terra e anunciou justiça, a injustiça era a marca da época.

Quando Jesus veio e ensinou sobre liberdade a escravidão era normal e defendida pelas leis nacionais e internacionais.
Quando Jesus veio e ensinou sobre perdão, a vingança era natural para os homens. Matar o que matou alguém era algo visto como nobre e aceito como normal

Quando Jesus veio e ensinou a amar inimigos e não apenas os amigos, seus ensinos radicalizaram as relações interpessoais, que estavam calcadas apenas na troca de gentilezas ou de maldades.
Assim quando absorvemos os valores do Reino de Deus, entendemos que fazer parte do Reino, é um novo estilo de vida, não mais natural, mas acima do natural (sobrenatural), tudo muda, na maneira que lido com o outro, no dia a dia.

Minhas relações passam a ter outros princípios para se guiar.
Vejamos o que podemos aprender aqui acerca disto:

1º No Reino de Deus quem quer ser grande precisa aprender a agir como uma criança. vs. 1-5. Naquele momento os discípulos chegaram a Jesus e perguntaram: Quem é o maior no Reino dos céus? Chamando uma criança, colocou-a no meio deles, e disse: Eu lhes asseguro que, a não ser que vocês se convertam e se tornem como crianças, jamais entrarão no Reino dos céus. Portanto, quem se faz humilde como esta criança, este é o maior no Reino dos céus. Quem recebe uma destas crianças em meu nome, está me recebendo.
 Como assim agir semelhante a uma criança? De três formas:

·       Criança se contenta com pouca coisa (bebês por ex. brinca com papel, chave, mamadeira, etc...) conforme vamos crescendo vamos ficando muito mais exigentes com as pessoas – assim afastamos muitos de nós porque não estão dentro de nosso padrão: religioso – político – social.


·       Criança tem facilidade de esquecer ofensas – ex. correção – corrija uma criança e um adulto e veja quem se magoa mais fácil.


·       Criança está sempre dando uma nova oportunidade para os outros – adulto sempre está dizendo: “está é sua última chance hein? Se cuida!”


2º No Reino de Deus tudo o que faço deve ser visto, sob a seguinte perspectica: “Vai fazer mal para alguém? Vai escandalizar alguém? vs. 6-8. Mas se alguém fizer tropeçar um destes pequeninos que crêem em mim, melhor lhe seria amarrar uma pedra de moinho no pescoço e se afogar nas profundezas do mar. Ai do mundo, por causa das coisas que fazem tropeçar! É inevitável que tais coisas aconteçam, mas ai daquele por meio de quem elas acontecem! O signinificado disto é que não posso sair por ai fazendo  o que quero de qualquer jeito, preciso pensar e imaginar quais os desdobramentos de minhas ações e reações.


 3º No Reino de Deus, no relacionamento com o outro, o aperfeiçoamento da autodisciplina é uma marca frequente na vida. vs9-10. Se a sua mão ou o seu pé o fizerem tropeçar, corte-os e jogue-os fora. É melhor entrar na vida mutilado ou aleijado do que, tendo as duas mãos ou os dois pés, ser lançado no fogo eterno.E se o seu olho o fizer tropeçar, arranque-o e jogue-o fora. É melhor entrar na vida com um só olho do que, tendo os dois olhos, ser lançado no fogo do inferno. Cuidado para não desprezarem um só destes pequeninos! Pois eu lhes digo que os anjos deles nos céus estão sempre vendo a face de meu Pai celeste.


4º No Reino de Deus, cada atitude deve levar em conta a missão primordial de Jesus, que foi repassada à igreja, a qual é inegociável. V. 11-14. O Filho do homem veio para salvar o que se havia perdido. O que acham vocês? Se alguém possui cem ovelhas, e uma delas se perde, não deixará as noventa e nove nos montes, indo procurar a que se perdeu? E se conseguir encontrá-la, garanto-lhes que ele ficará mais contente com aquela ovelha do que com as noventa e nove que não se perderam. Da mesma forma, o Pai de vocês, que está nos céus, não quer que nenhum destes pequeninos se perca.


Jesus afirmou que sua missão não era ser servido, mas servir os homens, principalmente com a boa nova da salvação e ele nos confiou esta responsabilidade.


E disse-lhes: Vão pelo mundo todo e preguem o evangelho a todas as pessoas. Mc 16:15. Então, Jesus aproximou-se deles e disse: Foi-me dada toda a autoridade no céu e na terra. Portanto, vão e façam discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a obedecer a tudo o que eu lhes ordenei. E eu estarei sempre com vocês, até o fim dos tempos. Mt 28:18-20


Ele nos confiou o prosseguimento da missão que ele veio iniciar:


·       Reconciliar os homens com Deus.


 Tudo isso provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por meio de Cristo e nos deu o ministério da reconciliação, ou seja, que Deus em Cristo estava reconciliando consigo o mundo, não lançando em conta os pecados dos homens, e nos confiou a mensagem da reconciliação. 2Co 5.19-19


5º No Reino de Deus eu preciso esgotar as possibilidades na tentativa de estar em comunhão com as outras pessoas. Vs. 15- 22. Se o seu irmão pecar contra você, vá e, a sós com ele, mostre-lhe o erro. Se ele o ouvir, você ganhou seu irmão.  Mas se ele não o ouvir, leve consigo mais um ou dois outros, de modo que ‘qualquer acusação seja confirmada pelo depoimento de duas ou três testemunhas. Se ele se recusar a ouvi-los, conte à igreja; e se ele se recusar a ouvir também a igreja, trate-o como pagão ou publicano. Digo-lhes a verdade: Tudo o que vocês ligarem na terra terá sido ligado no céu, e tudo o que vocês desligarem na terra terá sido desligado no céu. Também lhes digo que se dois de vocês concordarem na terra em qualquer assunto sobre o qual pedirem, isso lhes será feito por meu Pai que está nos céus. Pois onde se reunirem dois ou três em meu nome, ali eu estou no meio deles. Então Pedro aproximou-se de Jesus e perguntou: Senhor, quantas vezes deverei perdoar a meu irmão quando ele pecar contra mim? Até sete vezes? Jesus respondeu: Eu lhe digo: não até sete, mas até setenta vezes sete.


Estamos acostumados a querer que os outros tenham bastante paciência coim gente, afinal somos pessoas maravilhosas, lógico aos nossos olhos apenas, que não nos permitem ver “os pontos cegos de nossa vida”, que são áreas que todos sabem que agente é uma negação, menos a gente. Contudo quando vamos lidar com os outros, “o chicote estrala”, porque ao menos sinal de erro, já julgamos, condenamos e até executamos a pessoa dentro de nosso coração: “fulano pra mim morreu!” – é assim que dizemos!


O apóstolo Pedro após ouvir o discurso de Jesus sobre tentar reconciliação e depois considerar o outro excluído da “igreja”, pois é isso que Jesus está dizendo em outras palavras com a expressão, considera-lo como gentio e publicano, ele  Pedro, pergunta: “Mas Jesus e ai, quantas vezes devo perdoar meu irmão, umas sete?” Talvez ele esperasse de Jesus um número ainda menor, pois a Lei Mosaica, ensinava “dente por dente e olho por olho”. Perdão já estava difícil. Jesus então respondeu, não te digo sete, mas setenta vezes sete. Acredito que Pedro, o eloquente e fugaz Pedro, quase enfartou. Como é que é 70x7 é igual a 490. Pois não Pedro, o caminho é por ai!


Aqui Jesus jogou os números lá em cima para demonstrar uma verdade conclusiva que nossa maldade é muito grande, e que só poderei ser bom com o outro se eu enxergar o tamanho das minhas falhas, dos meus pecados, de meus erros e o tamanho do perdão divino para mim.


6º No Reino de Deus precisamos aprender a tratar os outros como Deus nos trata. Vs 23-35. Por isso, o Reino dos céus é como um rei que desejava acertar contas com seus servos. Quando começou o acerto, foi trazido à sua presença um que lhe devia uma enorme quantidade de prata. Como não tinha condições de pagar, o senhor ordenou que ele, sua mulher, seus filhos e tudo o que ele possuía fossem vendidos para pagar a dívida. O servo prostrou-se diante dele e lhe implorou: ‘Tem paciência comigo, e eu te pagarei tudo.O senhor daquele servo teve compaixão dele, cancelou a dívida e o deixou ir. Mas quando aquele servo saiu, encontrou um de seus conservos, que lhe devia cem denários. Agarrou-o e começou a sufocá-lo, dizendo: ‘Pague-me o que me deve! Então o seu conservo caiu de joelhos e implorou-lhe: ‘Tenha paciência comigo, e eu lhe pagarei. Mas ele não quis. Antes, saiu e mandou lançá-lo na prisão, até que pagasse a dívida. Quando os outros servos, companheiros dele, viram o que havia acontecido, ficaram muito tristes e foram contar ao seu senhor tudo o que havia acontecido. Então o senhor chamou o servo e disse: ‘Servo mau, cancelei toda a sua dívida porque você me implorou. Você não devia ter tido misericórdia do seu conservo como eu tive de você? Irado, seu senhor entregou-o aos torturadores, até que pagasse tudo o que devia. Assim também lhes fará meu Pai celestial, se cada um de vocês não perdoar de coração a seu irmão.


Aqui nesta parábola o rei é uma figura de Deus. Os devedores somos nós. A dívida simboliza nossos erros contra ele. O perdão da dívida é o perdão dos nossos pecados.


Quando não perdoamos os irmãos, não estamos passando adiante o que de Deus recebemos.


 O que recebemos de Deus?


1.     Tolerância


2.     Empatia


3.     Oportunidades


Sendo assim, busque tratar os outros como Deus te trata:


Ø  Com tolerância – paciência v. 26


Ø  Com empatia – v. 27 – teve compaixão dele


Ø  Com novas oportunidades – v.27 – “cancelou a dívida e o deixou ir”


Algumas explicações e aplicações para a gente concluir:


(Fonte Wikipédia)


·       Compaixão (do latim compassione) pode ser descrito como uma compreensão do estado emocional de outrem.


1.     A compaixão frequentemente combina-se a um desejo de aliviar ou minorar o sofrimento de outro ser, bem como demonstrar especial gentileza com aqueles que sofrem.


2.     A compaixão pode levar alguém a sentir empatia pelo outro.


3.     A compaixão é frequentemente caracterizada através de ações, na qual uma pessoa agindo com espírito de compaixão busca ajudar aqueles pelos quais se compadece.


4.     Ter compaixão é permanecer num estado emotivo positivo, enquanto tento compreender o outro, sem invadir o seu espaço.


5.     A compaixão diferencia-se de outras formas de comportamento prestativo humano no sentido de que seu foco primário é o alívio da dor e sofrimento alheios.


6.     Atos de caridade que busquem principalmente conceder benefícios em vez de aliviar a dor e o sofrimento existentes são mais corretamente classificados como atos de altruísmo, embora, neste sentido, a compaixão possa ser vista como um subconjunto do altruísmo, sendo definida como o tipo de comportamento que busca beneficiar os outros minorando o sofrimento deles.


7.     Jesus ao longo da sua vida foi um homem compassivo e, com as suas palavras, gestos e atitudes, mostrou-nos o rosto compassivo de Deus. Não se poupou a esforços para libertar as pessoas do sofrimento que as atormentava. «Ao ver as multidões, Jesus enchia-se de compaixão por elas, pois estavam cansadas e abatidas, como ovelhas sem pastor (Mt 9,36). Deste modo, Jesus mostrou-nos como é Deus, Seu e nosso Pai, e desafiou-nos a sermos como Ele: Sede compassivos como o vosso Pai é compassivo. (Lc 6,36).


ILUSTRAÇÃO

(FONTE:http://www.abcdacatequese.com/index.php/evangelizacao/catequese/298-compaixao-e-sofrer-com)


QUANDO EU E TU SE ENCONTRAM

Era uma vez um nome, igual a tantos outros, que vivia numa terra de algures. Sentia o que tantos sentem. Vivia como muitos vivem e queria e desejava o que tantos desejavam. Chamava-se Eu. Um dia partiu para a terra da aventura e conheceu Tu. Tu era alguém como Eu, simples, mas com a palavra «amor» e «compaixão» pintadas no coração a letras de generosidade e bondade. Eu e Tu conheceram-se, cresceram juntos e evoluíram mutuamente. Perceberam que o mundo é uma passagem. Eu e Tu aprenderam a amar, descodificaram a vida na sua simplicidade e perceberam o valor da compaixão. Mas perceberam que não basta Eu conhecer Tu, é preciso mais, muito mais. Não basta o amor, a compaixão, não basta serem as pessoas certas, é preciso trabalharem o interior, é necessário serem inteligentes emocionalmente, é preciso trabalharem a relação, é preciso flexibilidade e capacidade de adaptação. A vida é apenas uma curta passagem num tempo muito relativo. Extrair o sumo da vida num período de Tempo tão pequeno é sentir que mereceu a pena ter vivido e que a nossa missão está na palavra compaixão. Eu e Tu aprenderam a ser compassivos. E à sua volta cresceu a emoção, a compreensão, os afectos e os momentos de felicidade plena. No ar que respiravam e na compaixão que exalavam, Eu e Tu transformaram-se na mais bela flor da compaixão... a flor do Nós! A flor do Nós nasceu da união da semente do físico, emocional, mental e espiritual. A Flor do Nós nasceu da compaixão…




sexta-feira, 20 de junho de 2014

Aprendendo com Jesus, lições sobre o que é importante na vida - Mateus 17


                                    
Três episódios distintos e marcantes são relatados por Mateus neste texto que eu gostaria de estuda-los com vocês nesta oportunidade, extraindo deles algumas conexões com a nossa vida.

1.     O primeiro episódio fala da Transfiguração de Jesus. Quando ele sobe a um monte com seu círculo íntimo de amigos, Pedro, Tiago e João e ali manifesta uma aparência não humana, mas divina e gloriosa, na presença de seus amigos. É interessante notar que entre os discípulos de Jesus estes três sempre estavam mais próximos dele. Olhando para a vida de Jesus, nós sempre temos algo a aprender.

Esta lição é muito importante para nossas vidas, que é em primeiro lugar não fazer da solidão ou da personalidade antissocial, uma marca intencional de nossa personalidade. Sei que entre os temperamentos que herdamos de nossos pais e avós, algumas pessoas tem mais dificuldade de se relacionar, porém viver só é muito ruim e até prejudicial para a saúde, busque construir laços afetivos com as pessoas ao seu redor, na vizinhança, na escola, na faculdade, no emprego, na igreja, na vida como um todo.

Jesus sempre reservava um tempo para estar a sós com o Pai, contudo passando este tempo ele se voltava novamente para os relacionamentos. Outra coisa importante é sabermos em quem podemos confiar para trazer para nosso círculo íntimo de amizades. A bíblia diz que existe amigo mais chegado que um irmão, todos precisamos disso, deste tipo de relacionamento, todavia, isso é uma construção diária de doação, entrega e recebimento de afeto, respeito, confiança e amizade.   

2.     O segundo episódio digno de nota neste relato de Mateus, é o do garoto que sofria de ataques e caia no fogo e na água e já tinha quase morrido por isso. O seu pai trouxe para o garoto para os discípulos o curarem, mas eles não conseguiram, Jesus então o libertou e afirmou  que existem certos demônios que sem jejum e oração eles nunca poderiam expulsar.


3.     O terceiro episódio importante aqui é a questão do imposto cobrado por Roma dos judeus. Jesus e Pedro não tinham dinheiro para pagar o imposto e Cristo ordena que Simão Pedro vá até o mar e pesque e Jesus afirma que quando ele pegar o primeiro peixe dentro dele haveria uma moeda que daria para pagar o imposto dele e de Pedro, Pedro obedece e como Jesus falou acontece, ele pesca um peixe e ao abrir a barriga deste encontra uma moeda com a qual paga o imposto dos dois.

O que nós podemos pinçar de lições para a nossa vida destes versículos contidos neste capítulo?

1º Independente de quem você é ou da posição que você ocupa, o que dará um sabor maior a vida, serão as amizades que você construiu e construirá ao longo de sua trajetória. Vs. 1-4 - Seis dias depois, Jesus tomou consigo Pedro, Tiago e João, irmão de Tiago, e os levou, em particular, a um alto monte. Ali ele foi transfigurado diante deles. Sua face brilhou como o sol, e suas roupas se tornaram brancas como a luz. Naquele mesmo momento apareceram diante deles Moisés e Elias, conversando com Jesus. Então Pedro disse a Jesus: Senhor é bom estarmos aqui. Se quiseres, farei três tendas: uma para ti, uma para Moisés e outra para Elias.

·       Jesus é Deus encarnado, Jesus teve parte de sua glória revelada ali no monte, mas o que Jesus sempre valorizou e nos ensina a valorizar são as pessoas ao nosso redor.

·       Portanto tenha projetos para a vida e lute pata implementa-los, mas não deixe de levar pessoas com contigo.

2º No nosso relacionamento com Jesus conforme o conhecermos melhor, não devemos ter medo de Deus e sim respeitosamente ouvi-lo e obedece-lo. Vs. 5-8 - Enquanto ele ainda estava falando, uma nuvem resplandecente os envolveu, e dela saiu uma voz, que dizia: Este é o meu Filho amado em quem me agrado. Ouçam-no! Ouvindo isso, os discípulos prostraram-se com o rosto em terra e ficaram aterrorizados. Mas Jesus se aproximou, tocou neles e disse: Levantem-se! Não tenham medo! E erguendo eles os olhos, não viram mais ninguém a não ser Jesus.

No Reino de Deus três práticas são indispensáveis para obtermos êxito na nossa luta contra o mal. Fé – Oração – Jejum. Vs. 14-21 Quando chegaram onde estava a multidão, um homem aproximou-se de Jesus, ajoelhou-se diante dele e disse: Senhor, tem misericórdia do meu filho. Ele tem ataques e está sofrendo muito. Muitas vezes cai no fogo ou na água. Eu o trouxe aos teus discípulos, mas eles não puderam curá-lo. Respondeu Jesus: Ó geração incrédula e perversa, até quando estarei com vocês? Até quando terei que suportá-los? Tragam-me o menino. Jesus repreendeu o demônio; este saiu do menino e, desde aquele momento, ele ficou curado. Então os discípulos aproximaram-se de Jesus em particular e perguntaram: Por que não conseguimos expulsá-lo? Ele respondeu: Por que a fé que vocês têm é pequena. Eu lhes asseguro que se vocês tiverem fé do tamanho de um grão de mostarda, poderão dizer a este monte: Vá daqui para lá’, e ele irá. Nada lhes será impossível. Mas esta espécie só sai pela oração e pelo jejum.

·       – Acreditar que Deus está caminhando junto com a gente mesmo que não possamos ver, mas temos que perceber pelas suas obras a sua presença.

·       Oração – Fala da intimidade com DeusAlgo que não dá para disfarçar ou temos ou não temos. Leiamos em  Atos 19:11-16 - Deus fazia milagres extraordinários por meio de Paulo, de modo que até lenços e aventais que Paulo usava eram levados e colocados sobre os enfermos. Estes eram curados de suas doenças, e os espíritos malignos saíam deles. Alguns judeus que andavam expulsando espíritos malignos tentaram invocar o nome do Senhor Jesus sobre os endemoninhados, dizendo: Em nome de Jesus, a quem Paulo prega, eu lhes ordeno que saiam! Os que estavam fazendo isso eram os sete filhos de Ceva, um dos chefes dos sacerdotes dos judeus. Um dia, o espírito maligno lhes respondeu: Jesus, eu conheço, Paulo, eu sei quem é; mas vocês, quem são? Então o endemoninhado saltou sobre eles e os dominou, espancando-os com tamanha violência que eles fugiram da casa nus e feridos.

·       Jejum – Fala da abstinência de alimentos sólidos e líquidos Mas hoje eu queria ir mais além neste sentido e dizer que jejum também pode ser não só de alimentos, mas de tudo que destrói a vida, de tudo o que nos afasta de Deus e das pessoas, de tudo o que nos rouba a alegria de viver - Jesus dizia a todos: Se alguém quiser acompanhar-me, negue-se a si mesmo, tome diariamente a sua cruz e siga-me. Lucas 9:23

No nosso relacionamento com Deus, podemos acreditar e confiar, que ele cuida de nós até nos surpreende, no suprimento de nossas necessidades. Poucas coisas pertubam tanto a alma humana, quanto a falta do dinheiro para suprir necessidades básicas. Existem dois tipos de pregadores e ensinadores extremistas: O primeiro grupo ensina que tudo é espiritual e que basta você contribuir financeiramente com a “Obra de Deus” e todos os seus problemas financeiros irão evaporar. O segundo grupo é totalmente cético com relação a qualquer tipo de ligação entre contribuição financeira para o Reino de Deus e prosperidade material. Eu acredito que não devamos ficar nem em um extremo nem no outro. As escrituras sagradas sempre, desde Gênesis até Apocalipse revelaram que as pessoas que servem a Deus o servem também com ofertas, dízimos e votos voluntários. Sempre estas contribuições para o sustento da obra de Deus foram marcadas por:

·       Amor de quem contribui

·       Gratidão de quem contribui

·       Alegria de quem contribui

·       Fidelidade de quem contribui

·       Renuncia de quem contribui

·       Responsabilidade de quem contribui

·       Obediência de quem contribui

·       Fé de quem contribui

·       Generosidade de quem contribui

·       Liberalidade de quem contribui

Sem estes requisitos, as contribuições, das pessoas para a expansão do Reino de Deus, se tornam muito “pobres” e sem sentido.

Da parte de Deus, que recebe as contribuições para sua causa, como parte do culto a ele, sempre houve:

·       Reconhecimento da contribuição e como tal prosperidade para o ofertante como resposta da atitude do coração do adorador – entenda que prosperidade nem sempre significa riquezas materiais. Prosperidade (do latim prosperitate) refere-se à qualidade ou estado de próspero, que, por sua vez, significa ditoso, feliz, venturoso, bem-sucedido, afortunado (Novo Dicionário Eletrônico Aurélio, versão 5.0, e Dicionário Houaiss da língua portuguesa, 2001.). Também pode designar um período de ascensão econômica.

·       Alegria de ver seus filhos comprometidos com seu Reino e sua expansão.

·       Recompensas e providências sempre muito além daquilo que seu povo pensava ou imaginava. Deus sempre faz por nós de forma gratuita muito além daquilo que podemos retribuir.
Nos evangelhos, fica claro que Pedro desde que foi chamado para ser pescador de homens por Jesus, deixara o seu ofício e passara a viver do que Deus a cada dia o providenciava: - Andando à beira do mar da Galiléia, Jesus viu Simão e seu irmão André lançando redes ao mar, pois eram pescadores. E disse Jesus: Sigam-me, e eu os farei pescadores de homens. No mesmo instante deixaram as redes e o seguiram. Marcos 1:16-18

Aqui fica claro nesta passagem, onde Mateus relata sobre os impostos, o cuidado de Deus para com aqueles que confiam a ele suas vidas, nesta oportunidade o alvo deste cuidado foi Pedro o ex - pescador. Vs. 24- Quando Jesus e seus discípulos chegaram a Cafarnaum, os coletores do imposto de duas dracmas vieram a Pedro e perguntaram: O mestre de vocês não paga o imposto do templo? Sim, paga, respondeu ele. Quando Pedro entrou na casa, Jesus foi o primeiro a falar, perguntando-lhe: O que você acha, Simão? De quem os reis da terra cobram tributos e impostos: de seus próprios filhos ou dos outros?  Dos outros, respondeu Pedro. Disse-lhe Jesus: Então os filhos estão isentos. Mas, para não escandalizá-los, vá ao mar e jogue o anzol. Tire o primeiro peixe que você pegar, abra-lhe a boca, e você encontrará uma moeda de quatro dracmas. Pegue-a e entregue-a a eles, para pagar o meu imposto e o seu.

O cuidado de Deus para conosco – A Teologia reformada chama isto de Providência Divina.

DEFINIÇÃO:

·       Divina Providência, ou simplesmente Providência, é um termo teológico que se refere ao poder supremo, superintendência, ou agência de Deus sobre eventos na vida das pessoas por toda a história.

·       É a influência de Deus no futuro, onde ele decide o que irá acontecer no futuro e que nada acontece sem que Deus permita.

·       Providência Divina é o meio pelo qual Deus governa todas as coisas no universo. Fonte: www.pt.wikipedia.org/wiki/Providência_divina

·       A doutrina da providência divina afirma que Deus tem controle completo de todas as coisas. Isso inclui o universo como um todo (Salmos 103:19), o mundo físico (Mateus 5:45), as transações das nações (Salmos 66:7), nascimento e destino humanos (Gálatas 1:15), sucessos e fracassos humanos (Lucas 1:52), e a proteção do seu povo (Salmos 4:8). Essa doutrina se mantém em direto contraste à ideia de que o universo é governado por sorte ou acaso.

·       O propósito, ou objetivo, da providência divina é realizar a vontade de Deus. Para garantir que seus propósitos vão ser cumpridos, Deus governa os negócios dos homens e trabalha através da ordem natural das coisas. As leis da natureza são nada mais do que uma descrição de Deus trabalhando no universo. As leis da natureza não têm nenhum poder em si mesmas, nem trabalham independentemente; elas são regras e princípios que Deus estabeleceu para governar como as coisas funcionam.

 CONCLUSÃO

Com Jesus aprendemos

1.     Sobre a importância dos relacionamentos na vida.

2.     Sobre a importância da fé, da oração e do jejum no combate contra o mal.

3.     Sobre o cuidado de Deus para com a nossa vida.

quarta-feira, 18 de junho de 2014

Perguntas que precisam de respostas - Mateus 16






            

Durante este ano eu tenho ministrado palestras para jovens e adolescentes na Congregação da Igreja Elim do Jd. Novo Santo Amro. No início tentei usar o modelo tradicional de exposição de assuntos e não tive muito retorno, percebi que eles não se interessavam pela temática e pela forma que era ministrado as palestras. Resolvi mudar a minha maneira de expor os fatos. Primeiro passei a disseminar valores, mas sem usar os textos bíblicos diretamente. Eu passei a identificar uma questão de percebi ser importante para eles. Por exemplo: um dia eu dei uma palestra sobre “decisões – escolhas e consequências”. Eles estão em uma fase de decidirem o que querem ser na vida. Que tipo de exemplo vão seguir, e que tipo de vida querem construir. Depois de identificar o assunto, pensei na maneira de expor. Passei a usar pequenos vídeos onde eles podem identificar semelhanças entre seus conflitos do dia e os assuntos mostrados ali. Em último lugar decidi fazer o mínimo de afirmações e deixa-los construir o conhecimento em um bate-papo entre eles onde eu sou apenas o mediador. Como? Através de slides com perguntas e não com afirmações. Para cada slide com uma questão, eu solicito que eles respondam de acordo com a sua experiência de vida ou com os seus conhecimentos ou ainda com as suas suposições. Meu papel é leva-los a refletir e construir cenários em suas mentes, visando a construção de ideias em conjunto.
Jesus foi um mestre da didática, nesta arte pedagógica e andragógica de ensinar as pessoas a aprenderem. Jesus durante toda a sua vida fez muitas perguntas que levaram as pessoas a respostas das mais diversas e intrigantes. Muitas vezes perguntava o que já sabia, outras vezes respondia perguntas com outras perguntas, veja alguma ocasiões em que Jesus questionou as pessoas:
1.     Jesus, parando, chamou-os e perguntou-lhes: "O que vocês querem que eu lhes faça? " – quando curou os cegos - Mateus 20:32

2.     Perguntou Jesus: "O que vocês estão discutindo? " Marcos 9:16 – quando seus discípulos discutiam sobre quem seria maior no Reino de Deus.

3.     Mas Jesus lhe perguntou: Judas, com um beijo você está traindo o Filho do homem?  Lucas 22:48 – Para este quando o traiu.

4.     Jesus perguntou ao pai do menino: Há quanto tempo ele está assim? Desde a infância, respondeu ele. Marcos 9:21 – quando curou um garoto lunático.

5.     Jesus perguntou: Não foram purificados todos os dez? Onde estão os outros nove? Lucas 17:17 – quando apenas um samaritano voltou para agradecer por ser purificado de uma lepra.

6.     Então Jesus lhe perguntou: Qual é o seu nome? Meu nome é Legião, respondeu ele, porque somos muitos. Marcos 5:9 – quando libertou um homem endemoninhado.

7.     Jesus ouviu que o haviam expulsado, e, ao encontrá-lo, disse: Você crê no Filho do homem?  João 9:35 – quando curou um paralítico e ele foi expulso da sinagoga.

8.     Jesus lhes disse: Eu lhes pergunto: o que é permitido fazer no sábado: o bem ou o mal, salvar a vida ou destruí-la? Lucas 6:9Jesus perguntou isto quando curava no dia de sábado

9.     Quando o viu deitado e soube que ele vivia naquele estado durante tanto tempo, Jesus lhe perguntou: Você quer ser curado? João 5:6 Jesus perguntou isto para um paralítico.

10. Então Jesus pôs-se de pé e perguntou-lhe: Mulher, onde estão eles? Ninguém a condenou? João 8:10 – quando a mulher foi pega no ato de adultério.

11. O que está escrito na Lei? respondeu Jesus. Como você a lê? Lucas 10:26 – Quando certo homem importante lhe perguntou: Bom Mestre, que farei para herdar a vida eterna?

12. Entrando ele em casa, os cegos se aproximaram, e ele lhes perguntou: Vocês crêem que eu sou capaz de fazer isso? Eles responderam: Sim, Senhor! Mateus 9:28 – quando dois cegos queriam ver.

13. Jesus percebeu que desejavam interrogá-lo a respeito disso, pelo que lhes disse: Vocês estão perguntando uns aos outros o que eu quis dizer quando falei: Mais um pouco e não me verão; um pouco mais e me verão de novo? João 16:19 – quando informou seus discípulos de sua morte e ressurreição.

14. Quem tocou em mim? perguntou Jesus. Como todos negassem, Pedro disse: Mestre, a multidão se aglomera e te comprime. Lucas 8:45 – quando a mulher com a hemorragia foi curada.

15. Pela terceira vez, ele lhe disse: Simão, filho de João, você me ama? Pedro ficou magoado por Jesus lhe ter perguntado pela terceira vez Você me ama? "e lhe disse: "Senhor, tu sabes todas as coisas e sabes que te amo. Disse-lhe Jesus: Cuide das minhas ovelhas. João 21:17 – quando Pedro o negou e ele o reencontrou após a ressurreição.

16. Ele tomou o cego pela mão e o levou para fora do povoado. Depois de cuspir nos olhos do homem e impor-lhe as mãos, Jesus perguntou: Você está vendo alguma coisa?  Marcos 8:23 – quando curou um cego

17. Ele lhes perguntou: Sobre o que vocês estão discutindo enquanto caminham? Eles pararam, com os rostos entristecidos. Lucas 24:17 – quando os apóstolos queriam saber quem seria o maior no reino de Deus.

18. Conhecendo Jesus seus pensamentos, disse-lhes: Por que vocês pensam maldosamente em seus corações? Mateus 9:4 – quando era julgado por seus atos de bondade, pelos seus opositores saduceus e Que coisas? , perguntou ele. O que aconteceu com Jesus de Nazaré, responderam eles. Ele era um profeta, poderoso em palavras e em obras diante de Deus e de todo o povo. Lucas 24:19quando ele encontrou com dois de seus discípulos após a sua ressurreição

As perguntas de Jesus produziam profunda reflexão em quem ele interrogava e em quem o escutava, por estar próximo.

O ser humano só consegue mudar sua vida, quando aprende a questionar a vida, as pessoas e a se questionar.

O que quero? Como quero? Quando quero? Porque quero? Pra que quero? Qual o benefício? Quais as consequências? Vale a pena ou não vale? Tenho condições físicas, emocionais, espirituais, para isso? Onde devo melhorar? Como devo me portar? Posso melhorar? Sou feliz? Estou indo por um bom caminho? Minha família vai comigo? Estarei agregando valor a vida de alguém? Estou sendo egoísta? Estou sendo altruísta? Estou gerando vida ou morte com minhas ações? Estou gerando amor ou dissabor?

 Aprenda a se questionar, pois o que transforma o mundo não são as grandes respostas, mas sim as grandes perguntas, as grandes indagações!

Vamos analisar o texto:
Vs 1-12 Os fariseus e os saduceus aproximaram-se de Jesus e o puseram à prova, pedindo-lhe que lhes mostrasse um sinal do céu. Ele respondeu: "Quando a tarde vem, vocês dizem: Vai fazer bom tempo, porque o céu está vermelho, e de manhã: Hoje haverá tempestade, porque o céu está vermelho e nublado. Vocês sabem interpretar o aspecto do céu, mas não sabem interpretar os sinais dos tempos! Uma geração perversa e adúltera pede um sinal miraculoso, mas nenhum sinal lhe será dado, a não ser o sinal de Jonas. Então Jesus os deixou e retirou-se. Indo os discípulos para o outro lado do mar, esqueceram-se de levar pão.  Disse-lhes Jesus: Estejam atentos e tenham cuidado com o fermento dos fariseus e dos saduceus". E eles discutiam entre si, dizendo: É porque não trouxemos pão. Percebendo a discussão, Jesus lhes perguntou:
·       Homens de pequena fé, por que vocês estão discutindo entre si sobre não terem pão? Ainda não compreendem?
·       Não se lembram dos cinco pães para os cinco mil e de quantos cestos vocês recolheram?
·       Nem dos sete pães para os quatro mil e de quantos cestos recolheram? Como é que vocês não entendem que não era de pão que eu estava lhes falando?

Mas tomem cuidado com o fermento dos fariseus e dos saduceus. Então entenderam que não estava lhes dizendo que tomassem cuidado com o fermento de pão, mas com o ensino dos fariseus e dos saduceus.

1.     O que é fermento dos fariseus e dos saduceus?

Texto do Pr Calvin Gardner
Fonte: www.PalavraPrudente.com.br

O fermento é presente em todas as nossas vidas, tanto figura quanto literalmente. Literalmente sabemos que o fermento, mesmo invisível, é presente. O padeiro quando quer fazer pão italiano faz uma massa sem fermento e deixa descansar no ar livre para ser fermentado naturalmente. O fermento no ambiente e no ar livre é suficiente para que a massa do pão italiano cresça. Assim prova que o fermento está em todo lugar. Figurativamente sabemos que o fermento está em todo lugar pois o homem, com a sua natureza pecaminosa, junto com seu coração enganoso, está junto dele em todo lugar que ele for. O Significado da Palavra "Fermento. A palavra “fermento” aparece treze vezes no Novo Testamento como substantivo e quatro vezes como verbo. Outras nove vezes as palavras “pães azimos”, ou seja, pão não fermentado estão usadas no Novo Testamento. A natureza do fermento, tanto literal quanto figurativamente, aumenta o tamanho de algo. A aparência é feita maior, aparecendo melhor e mais valioso. Todavia, o aumento que o fermento faz em algo não é um aumento de substância. A massa não está acrescentada. Se pesássemos a massa do pão antes de ser fermentada e anotássemos o peso, e, depois de ser fermentada, a massa fosse pesada novamente, creio eu, o peso do pão fermentado seria muito semelhante ao peso da massa antes de adicionar o fermento. O fermento faz que a massa fi que inchada. O efeito do fermento no pão é bom para o pão, mas não é bom como qualidade para os Cristãos. No nosso texto Jesus advertiu os seus discípulos de acautelai-vos do fermento dos Fariseus e dos Saduceus. Os discípulos não perceberam a razão da advertência. Vamos entender um pouco mais sobre o fermento no uso Bíblico para que possamos acautela-nos deste fermento. Jesus estava advertindo os Seus discípulos da doutrina dos Fariseus (v. 12). Os Fariseus e os Saduceus confiaram muito em aparências. Para eles “Tanto maior o se que aparenta, melhor”. Pensaram:

·       Maior o conhecimento das Leis e da Historia judaica, então maior o seu valor.

·       Tanto mais correções eles poderiam derramar nos outros, mais a aparência da sua própria retidão seria assumida.

·       Tanto mais público fosse o seu senso de devoção, mais perto parecia o seu andar diante de Deus.

·       Mais branco as suas vestes, maior santidade quiseram aparentar.

·       Maior o numero de vitórias nos debates, melhores esperavam evidenciar.

·       Mas tudo isso Jesus quis advertir e acautelar os Seus discípulos para que não se assemelhassem a eles.

Os Fariseus e os Saduceus com toda a cerimônia gloriosa, a tradição rígida e o conhecimento detalhado, não eram proveitosos para real edificação ou para a evangelização da verdade. Se estufaram pelas suas astúcias e aparências e, nisso, deixaram de ter substância, ou seja, deixaram de ser úteis, de ser luz para os que andam em trevas. Os Saduceus e os Fariseus, agindo com o seu maldito fermento, não tinham como ajudar os outros entrar no caminho estreito e nem poderiam ajudar-se a si mesmos a conhecer Cristo. Eram cheios de si mesmo ao ponto não enxergar a sua necessidade de um Salvador. Tanto mais fermento, mais rejeição da Verdade. Estes que eram cheios de religião e auto justiça foram os próprios homens que em poucos meses enviaram uma grande multidão com espadas e varapaus para prender Jesus e leva-lo à casa do Sumo Sacerdote Caifas (Mt. 26.47-57).  Jesus advertiu os discípulos do fermento dos Fariseus e Saduceus com grande razão. Se os discípulos sentiam satisfeitos consigo mesmos, se os dons extraordinários fizessem eles pensar mais de si mesmos do que deviam, de ser auto-suficientes por serem escolhidos a dedo por Jesus e ajuntados na primeira igreja do Senhor, e de pensar que tudo isso era por ter algo de mérito em si mesmos, eles seriam inúteis para a obra. Se eles ficassem cheios de si mesmos por terem a confissão correta que Jesus é o Cristo, o Filho do Deus vivo, ou seja, o alicerce da igreja, eles tornariam inúteis para o povo, desagradáveis a Deus e fedorentos à causa de Cristo. Com grande razão Cristo advertiu os discípulos do fermento dos Fariseus e Saduceus. Com grande razão somos advertidos pelo que lemos nas Escrituras. Confie nas Escrituras! Não creia no seu próprio coração.

Todos nós precisamos aprender a subjugar o nosso ego ao senhorio de Cristo e considerar que tudo o que somos, temos ou fazemos é para sua glória e como disse Paulo: dele – por ele – para ele . Rm 11.36

Vs. 13-18 Chegando Jesus à região de Cesaréia de Filipe, perguntou aos seus discípulos: Quem os homens dizem que o Filho do homem é? Eles responderam: Alguns dizem que é João Batista; outros Elias e ainda outros, Jeremias ou um dos profetas. E vocês? perguntou ele. Quem vocês dizem que eu sou? Simão Pedro respondeu: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo. Respondeu Jesus: Feliz é você, Simão, filho de Jonas! Porque isto não lhe foi revelado por carne ou sangue, mas por meu Pai que está nos céus.

 2.     Quem é Jesus para você?

Jesus tem se tornado para muitas pessoas apenas alguém que o ajuda a enfrentar a vida com mais facilidade. Para outros, Jesus não passa de um Salvador que lhe dará o céu quando ele morrer. Outros ainda o enxergam apenas como um grande líder ou exímio psicólogo. Ele na verdade é tudo isso e muito mais, porém quero ressaltar aqui três dimensões de sua vida que ele mesmo fez questão de ressaltar.

Primeira dimensão: Ele é o Messias, o Cristo aguardado e profetizado para todas as nações a partir de sua manifestação a Israel.

Jesus afirmou isto: Quem vocês dizem que eu sou? Simão Pedro respondeu: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo. Respondeu Jesus: Feliz é você, Simão, filho de Jonas! Porque isto não lhe foi revelado por carne ou sangue, mas por meu Pai que está nos céus.

Jesus Cristo é o mesmo, ontem, hoje e para sempre. Hebreus 13:8

Princípio do evangelho de Jesus Cristo, o Filho de Deus. Marcos 1:1

Paulo, apóstolo de Cristo Jesus, por ordem de Deus, nosso Salvador, e de Cristo Jesus, a nossa esperança, 1 Timóteo 1:1

Mas agora, em Cristo Jesus, vocês, que antes estavam longe, foram aproximados mediante o sangue de Cristo. Efésios 2:13

que dá testemunho de tudo o que viu, isto é, a palavra de Deus e o testemunho de Jesus Cristo. Apocalipse 1:2

pois todos buscam os seus próprios interesses e não os de Jesus Cristo. Filipenses 2:21

de acordo com o seu eterno plano que ele realizou em Cristo Jesus, nosso Senhor, Efésios 3:11

Portanto, assim como vocês receberam a Cristo Jesus, o Senhor, continuem a viver nele, Colossenses 2:6

A graça do Senhor Jesus Cristo seja com o espírito de todos vocês. Filemom 1:25

Paulo, chamado para ser apóstolo de Cristo Jesus pela vontade de Deus, e o irmão Sóstenes, 1 Coríntios 1:1

Recebam o amor que tenho por todos vocês em Cristo Jesus. Amém. 1 Coríntios 16:24

Irmãos, que a graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja com o espírito de vocês. Amém. Gálatas 6:18

A graça do Senhor Jesus Cristo seja com o espírito de vocês. Amém. Filipenses 4:23

Paulo, apóstolo de Cristo Jesus pela vontade de Deus, e o irmão Timóteo, Colossenses 1:1

para que venham tempos de descanso da parte do Senhor, e ele mande o Cristo, o qual lhes foi designado, Jesus. Atos 3:20

e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para a glória de Deus Pai. Filipenses 2:11

Paulo, prisioneiro de Cristo Jesus, e o irmão Timóteo, a você, Filemom, nosso amado cooperador, Filemom 1:1

enquanto aguardamos a bendita esperança: a gloriosa manifestação de nosso grande Deus e Salvador, Jesus Cristo. Tito 2:13

e Jacó gerou José, marido de Maria, da qual nasceu Jesus, que é chamado Cristo. Mateus 1:16

Seja a atitude de vocês a mesma de Cristo Jesus, Filipenses 2:5

Segunda dimensão a considerar: Ele é o nosso Senhor, e como tal precisamos submeter cada área de nossa vida ao seu senhorio.

Jesus afirmou que ele era Senhor: Vocês me chamam ‘Mestre’ e ‘Senhor’, e com razão, pois eu o sou. João 13:13

O apóstolo Paulo o tempo todo o revelava assim para as igrejas:

De acordo com o seu eterno plano que ele realizou em Cristo Jesus, nosso Senhor, Efésios 3:11

Portanto, assim como vocês receberam a Cristo Jesus, o Senhor, continuem a viver nele, Colossenses 2:6

A graça do Senhor Jesus Cristo seja com o espírito de todos vocês. Filemom 1:25

Irmãos, que a graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja com o espírito de vocês. Amém. Gálatas 6:18

A graça do Senhor Jesus Cristo seja com o espírito de vocês. Amém. Filipenses 4:23

E toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para a glória de Deus Pai. Filipenses 2:11

Sempre agradecemos a Deus, o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, quando oramos por vocês, Colossenses 1:3

Paulo, apóstolo de Cristo Jesus, por ordem de Deus, nosso Salvador, e de Cristo Jesus, a nossa esperança, 1 Timóteo 1:1

Assim o nome de nosso Senhor Jesus será glorificado em vocês, e vocês nele, segundo a graça de nosso Deus e do Senhor Jesus Cristo. 2 Tessalonicenses 1:12

A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja com vocês. 1 Tessalonicenses 5:28

para que venham tempos de descanso da parte do Senhor, e ele mande o Cristo, o qual lhes foi designado, Jesus. Atos 3:20

Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, Pai das misericórdias e Deus de toda consolação, 2 Coríntios 1:3

Pois o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor. Romanos 6:23

A nossa cidadania, porém, está nos céus, de onde esperamos ansiosamente um Salvador, o Senhor Jesus Cristo. Filipenses 3:20

Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos abençoou com todas as bênçãos espirituais nas regiões celestiais em Cristo. Efésios 1:3

A graça do Senhor Jesus Cristo, o amor de Deus e a comunhão do Espírito Santo sejam com todos vocês. 2 Coríntios 13:14

Pregava o Reino de Deus e ensinava a respeito do Senhor Jesus Cristo, abertamente e sem impedimento algum. Atos 28:31

Paulo, Silvano e Timóteo, à igreja dos tessalonicenses, em Deus Pai e no Senhor Jesus Cristo: A vocês, graça e paz da parte de Deus e de nosso Senhor Jesus Cristo. 1 Tessalonicenses 1:1

contudo, a graça de nosso Senhor transbordou sobre mim, juntamente com a fé e o amor que estão em Cristo Jesus. 1 Timóteo 1:14

de modo que não lhes falta nenhum dom espiritual, enquanto vocês aguardam que o nosso Senhor Jesus Cristo seja revelado. 1 Coríntios 1:7

 Terceira dimensão para nossa reflexão: Ele é o servo de Jeová, cuja vida deve ser para nós, motivo de inspiração e modelo.    

Jesus afirmou isto: Pois nem mesmo o Filho do homem veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos. Marcos 10:45

Paulo convida a igreja de Filipos a pensar no próximo, usando o exemplo de Cristo e isto deveria ser uma diretriz também para as nossas vidas:

Se por estarmos em Cristo, nós temos alguma motivação, alguma exortação de amor, alguma comunhão no Espírito, alguma profunda afeição e compaixão, completem a minha alegria, tendo o mesmo modo de pensar, o mesmo amor, um só espírito e uma só atitude. Nada façam por ambição egoísta ou por vaidade, mas humildemente considerem os outros superiores a si mesmos. Cada um cuide, não somente dos seus interesses, mas também dos interesses dos outros. Seja a atitude de vocês a mesma de Cristo Jesus, que, embora sendo Deus, não considerou que o ser igual a Deus era algo a que devia apegar-se; mas esvaziou-se a si mesmo, vindo a ser servo, tornando-se semelhante aos homens. E, sendo encontrado em forma humana, humilhou-se a si mesmo e foi obediente até à morte, e morte de cruz! Por isso Deus o exaltou à mais alta posição e lhe deu o nome que está acima de todo nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, no céu, na terra e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para a glória de Deus Pai. Filipenses 2:1-11

Vs. 24-28 Então Jesus disse aos seus discípulos: Se alguém quiser acompanhar-me, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me. Pois quem quiser salvar a sua vida, a perderá, mas quem perder a vida por minha causa, a encontrará. Pois, que adiantará ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma? Ou, o que o homem poderá dar em troca de sua alma? Pois o Filho do homem virá na glória de seu Pai, com os seus anjos, e então recompensará a cada um de acordo com o que tenha feito. Garanto-lhes que alguns dos que aqui se acham não experimentarão a morte antes de verem o Filho do homem vindo em seu Reino.
3.     O que é perder a vida por amor a Cristo?
Isso pode acontecer de dois modos:

·       explicitamente confessando sua a fé em Cristo

·       implicitamente vivendo por valores nobres e cristãos.

Os mártires são exemplos máximos do perder a vida por Cristo de forma explícita. Em dois mil anos há uma série imensa de homens e mulheres que sacrificaram a vida para permanecerem fiéis a Jesus Cristo e ao seu Evangelho. E hoje, em tantas partes do mundo, há tantos, como nos primeiros séculos – tantos mártires que dão a própria vida por Cristo, que são levados à morte para não renegar Jesus Cristo.

Mas há também o martírio cotidiano, que não comporta a morte, mas também esse é um “perder a vida” por Cristo, cumprindo o próprio dever com amor, segundo a lógica de Jesus, a lógica da doação, do sacrifício. Pense: quantos pais e mães todos os dias colocam em prática a sua fé oferecendo concretamente a própria vida pelo bem da família! Pense nisto! Quantos servos de Deus desenvolvem com generosidade o seu serviço pelo reino de Deus! Quantos jovens renunciam aos próprios interesses para dedicar-se às crianças, aos deficientes, aos idosos… Também esses são mártires! Mártires cotidianos, mártires do dia-a-dia! E depois há tantas pessoas, cristãos e não cristãos, que “perdem a própria vida” pela verdade. E Cristo disse “eu sou a verdade”, então quem serve à verdade serve a Jesus. Quantos homens justos preferem ir na contramão, de modo a não renegar a voz da consciência, a voz da verdade. Pessoas justas, que não têm medo de ir na contramão,  e nós, não devemos ter medo. Não tenha medo de ir na contra mão dos agem erroneamente, quando nos querem roubar a esperança, quando nos propõem estes valores que estão danificados, valores como a comida estragada e quando uma comida está estragada, nos faz mal; estes valores nos fazem mal. Devemos ir na contramão . Tenha orgulho de ir na contramão da sociedade quando esta esta se degenerando.