sexta-feira, 29 de junho de 2012

A bíblia através dos séculos - Antônio Gilberto (Dica de leitura)

                                               
 O assunto do livro é o estudo introdutório e auxiliar das Sagradas Escrituras, para sua melhor compreensão. É também chamado Isagoge nos cursos superiores de teologia. Este estudo auxilia grandemente a compreensão dos fatos da Bíblia. Um ponto saliente nele é a história da Bíblia mostrando como chegou ela até nós. A necessidade desse estudo é que, sendo a Bíblia um livro divino, veio a nós por canais humanos, tornando-se, assim, divino-humana, como também o é a Palavra Viva - Cristo -, que se tornou também divino-humano (Jo 1.1; Ap 19.13).


Pela Bíblia, Deus fala em linguagem humana, para que o homem possa entendê-lo. Por essa razão, a Bíblia faz alusão a tudo que é terreno e humano. Ela menciona países, montanhas, rios, desertos, mares, climas, solos, estradas, plantas, produtos, minérios, comércio, dinheiro, línguas, raças, usos, costumes, culturas, etc. Isto é, Deus, para fazer-se compreender, vestiu a Bíblia da nossa linguagem, bem como do nosso modo de pensar. Se Deus usasse sua linguagem, ninguém o entenderia. Ele, para revelar-se ao homem, adaptou a Bíblia ao modo humano de perceber as coisas. Destarte, o autor da Bíblia é Deus, mas os escritores foram homens. Na linguagem figurada dos Salmos e das diversas outras partes da Bíblia, Deus mesmo é descrito e age como se fosse homem. A Bíblia chega a esse ponto para que o homem compreenda melhor o que Deus lhe quer dizer. Isto também explica muitas dificuldades e aparentes contradições do texto bíblico.
O ÂMBITO DESTE ASSUNTO é a  A Bibliologia que estuda a Bíblia sob os seguintes pontos de vista: 
1. Observações gerais sobre sua leitura e estudo. 
2. Sua estrutura, considerando sua divisão, classificação dos livros, capítulos, versículos, particularidades e tema central. 
3. A Bíblia considerada como o Livro Divino, isto é, como a Palavra escrita de Deus. 
4. O Cânon sagrado: sua formação e transmissão até nós. 
5. A preservação e tradução do texto da Bíblia. Isto aborda as línguas originais e os manuscritos bíblicos. 
6. Inclui ainda elementos de história geral da Bíblia, inclusive o Período Interbíblico ou Intertestamentário, e de auxílios externos no estudo da Bíblia: geografia bíblica, usos e costumes antigos orientais, sistemas de medidas, pesos e moedas; cronologia bíblica geral, história das nações antigas contemporâneas; estudos das personagens e dos livros da Bíblia, e das dificuldades bíblicas.

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