quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Liberdade


Estai, pois, firmes na liberdade com que Cristo nos libertou, e não torneis a colocar-vos debaixo do jugo da servidão. 
                                                                                                                (Gálatas 5:1)

 

Existem hoje muitas religiões e filosofias que pregam a liberdade, porém o que se observa é o contrário da liberdade, que pode se manifestar de duas formas:

 

Na Libertinagem: que é o uso indevido de sua livre escolha, gerando pessoas aprisionadas nos vícios físicos, emocionais, como drogas, prostituição e rebeldia do ser humano contra o seu Criador. Tornado aquele que é a imagem e semelhança de Deus, uma caricatura do que Ele projetou para sua vida.

 

No Legalismo: que é um sistema de crenças, que nos coloca debaixo de um sistema de doutrinas com roupagem cristã, mas baseadas mais nas leis do Antigo Testamento, em tradições eclesiásticas e institucionais, e em “doutrinas de homens”, do que na proposta de Reino que Jesus nos trouxe. O Reino de Deus é um novo estilo de vida baseado no amor, onde a obediência não é a causa que propicia a salvação, pois esta é o efeito de um relacionamento da criatura com o Criador, do filho com aquele que o tem por Pai.

Este jeito de viver a vida, de liberdade no Espírito, estava sendo ameaçado nas igrejas da Galácia na época de Paulo. Ele quando soube disso, tratou de forma apologética as doutrinas cristãs, demonstrando para os gálatas que não era necessário aceitar Cristo, recebendo sua graça e acrescentar a guarda de preceitos, leis e tradições judaicas para ser salvo. Hoje muitas ideologias, tidas como cristãs ou bíblicas, não passam de mera tradição eclesiástica de denominações centenárias, que tentam impor aos desavisados seus preceitos litúrgicos e pressupostos teológicos, como sendo o caminho para Deus, esquecendo que Jesus Cristo é o caminho perfeito e suficiente para um relacionamento sadio com o Pai.

A verdadeira “lei da liberdade” atua sobre nossos pensamentos, atitudes e reações, nos tornando pessoas mais responsáveis não por medo do castigo eterno iminente ou remoto, mas devido ao amor de Deus que nos “constrange” em toda a sua imensidão, que foi derramado em nossos corações, pelo Espírito de Cristo.

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