Quando falo de amor me refiro a atitudes e não somente a
sentimentos, pois “amor” é um verbo e como tal, aponta para ações e não apenas
para um sentimento que pode existir uma hora e desaparecer na outra. A decisão
de amar, nos leva a tomar atitudes com relação à Deus, ao próximo e à vida que
alteram a forma como lidamos com tudo que vivenciamos.
Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não
tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine.
E ainda que tivesse o dom de
profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse
toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada
seria.
E ainda que distribuísse toda a
minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para
ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria.
O amor é sofredor, é benigno; o amor
não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece.
Não se porta com indecência, não
busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal;
Não folga com a injustiça, mas folga
com a verdade;
Tudo sofre, tudo crê, tudo espera,
tudo suporta.
O amor nunca falha; mas havendo
profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência,
desaparecerá;
Porque, em parte, conhecemos, e em
parte
profetizamos;
Mas, quando vier o que é perfeito,
então o que o é em parte será aniquilado.
Quando eu era menino, falava como
menino, sentia como menino, discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser
homem, acabei com as coisas de menino.
Porque agora vemos por espelho em
enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então
conhecerei como também sou conhecido.
Agora, pois, permanecem a fé, a
esperança e o amor, estes três, mas o maior destes é o amor.
(1
Co 13.1-8)
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